Noites na Estrada
Beijei os lábios da noite
Ela de pronto seduziu-me
E presenteou-me com muita dor
Ouço suas gargalhadas de prazer
Ao me ver sofrer
Eu cometi o maior pecado
Fui condenada à escuridão das madrugadas
Sinto com estacas afiadas
Que me trespassam o peito em agonia
Sobrevivo pela eternidade
Numa verdadeira mentira
Nas mentiras que finjo acreditar
Na verdade que nunca pude evitar
Cheia de ilusões e culpas
Já não choro mais
Não tenho mais lágrimas
Palavras bonitas não me comovem
Mentiras não me convencem
Quando a noite chega ao fim
Vou vagando em vão
Sumindo na frieza amarga da neblina
Que congela meu ser e meu coração
E assim se passam os dias e as noites
Corroendo o restinho de bem
Que ainda resta em mim
Me tornando o que nunca desejei ser
Meu coração grita no silencio
Das minhas palavras
Implorando pelo amor divino
Que me devolva a inocência
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Comentarios
Re: Noites na Estrada
Está muito bom, muitos parabéns, gostei imenso de ler este poema ;)
Re: Noites na Estrada
Sobrevivo pela eternidade
Numa verdadeira mentira
Nas mentiras que finjo acreditar
Na verdade que nunca pude evitar
Cheia de ilusões e culpas
Já não choro mais
Não tenho mais lágrimas
Poema maravilhoso!!!
Leva-nos pelo infinito da inspiração!!!
:-)