A dor de vê o mar
Duas almas nuas
Em vão tentam se abraçar
Duas vidas cruas
Amaradas pelo calcanhar
De baixo do mesmo abrigo
Duas solidões
Estão
a
se
confortar...
Dois inimigos antigos
Inevitavelmente amigos
Que mascam do mesmo
Pesar
Unidos por um laço rouco
Um desejo quase louco
Que nem a razão pode um pouco
Pode um pouco
Desapertar
A dor de não perceber
E nem se quer
De não saber
O desespero de se vê
E depois se vê
E vê o mar
Naquilo que não se vê
Ao mesmo tempo
Em que vê
A dor de não perceber
E nem se quer
De não saber
O desespero de se vê
De se vê
se completar
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Lunes, Agosto 16, 2010 - 15:44
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