Sem-Abrigo
Quem era
O que sou
De onde venho
Para onde vou.
Perdido no tempo
Sozinho, esquecido
A alma doente
Sou um sem-abrigo.
Não tenho nada
Durmo no chão
Vivo com mágoa
Na escuridão.
Sinto tristeza
Não tenho saída
Vivo na pobreza
Que raio de vida.
Perdi a vergonha
De assim viver
Não tendo escolha
Assim vou morrer.
Foi pela sorte
Abandonado
Aguardo a morte
Estou cansado.
Triste vida a de um mendigo. Infelizmente existem na nossa sociedade verdadeiros mendigos, seres humanos destruídos pelo seu semelhante. Incompreensível.
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Lunes, Agosto 23, 2010 - 21:46
Poesia :
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Comentarios
Re: Sem-Abrigo
Alma Lusitana
Muito bem soubeste retratar uma realidade bem visível na actualidade, infelizmente, bem indiferente e esquecida por muitos pessoas.
Re: Sem-Abrigo
è uma realiade triste, mas que está à nossa volta, e que nos entra pelos olhos, se os quisermos manter abertos.
Abraço
Re: Sem-Abrigo
UPS. Repetiu.....
Re: Sem-Abrigo
E eu que o diga, que sempre que saio à rua me deparo com eles, e impotente sigo o meu caminho de mendigar pela vida mais um pouco de chão
Bjs
Re: Sem-Abrigo
Olá Almalusitana,
Um bom poema, achado no tempo.
Quantos tem tudo e não tem nada, nem o chão encontram.
E ao olhar, o poeta que sente (de alheio indigente)... o chão duro!
Gostei! Um Abraço.
Re: Sem-Abrigo
São sempre bem vindos poemas deste tipo, char a atenção da realidade da vida, porque não é só em plena época natalícia que lembramos daqueles que nada têm... os sem-abrigo.
Isto é uma obra de almalusitana...
parabéns amigo pelo soberbo poema
Um abraço Melo
Re: Sem-Abrigo
Esse homem que foi abandonada pela sorte,abandonou a si mesmo...Triste! Mas verdadeiro!
Muito bem escrito!!!Parabéns!!!
Abraço
Varenka