Canto azul

Afundo na cama, vago o azul
E absorto em melancolias
tristes pesares sobre mim
Como ruínas de escombros

Rumino as estranhas verbais
que revolto no âmago ferido
Sou pássaro amargo e abatido
Nenhum brilho, nenhuma luz!

Caminho os passos errantes
Dor imensa! Sentir e contorcer
Nada de belo o que sangra!

Sou o anti-héroi sem ópio
Nem aluci e nem nógenos
Rosto disforme, dor apenas!

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Miércoles, Agosto 25, 2010 - 16:12

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Dav-Rodrigues

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Re: Canto azul

Rumino as estranhas verbais
que revolto no âmago ferido
Sou pássaro amargo e abatido
Nenhum brilho, nenhuma luz!

Um poema imenso!!!

:-)

Imagen de Susan

Re: Canto azul

Que canto incrivél mesmo cheio de amargor
"Sou o anti-héroi sem ópio
Nem aluci e nem nógenos
Rsto disfforme, dor apenas!"
Genial , parabéns !!!
Beijos
Susan

Imagen de varenkadefatima

Re: Canto azul

Dor acompanha para sempre....Um soneto dolorido!!!
Gostei de ler.

Abraço

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