Auto- antropofagia de um ruminante

Com o passar do tempo quase toda beleza se dissipa
E das coisas tenras e belas somente o asco, agora, fica

Das reminiscências da morte, traumas e feridas
A putrefação dos sentimentos simboliza
A fluição eterna da vida

Novos frutos e alimentos
Surgiram
Das cinzas e das entranhas
Dos Sofrimentos

Porque do gozo ao nojo caminhei
Porém, mais forte ficarei
Se das cinzas do meu Excremento
Me alimentarei

Submited by

Sábado, Agosto 28, 2010 - 18:37

Poesia :

Sin votos aún

Carneiro

Imagen de Carneiro
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 13 años 45 semanas
Integró: 08/13/2010
Posts:
Points: 135

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Carneiro

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General O sertão em seu sertão 1 320 08/16/2010 - 01:27 Portuguese
Poesia/General A vida é fatalista 1 618 08/13/2010 - 23:13 Portuguese