O fantasma de um Poeta


Na madrugada fria
Sozinho levantava a sua pena, doce amiga
Em seguida na tinta a encobria
De emoções e reminiscências aflitas

Assim sendo os olhos custavam a descansar
Mesmo as mãos na noite a doer
Escrevia emanando tragédias no ar
De alguma forma pensava delas livre se ver

Não se importava de estar sozinho
Antagônico, era a hora pela qual ansiava
Quando sem medo demonstrava o que estava sentindo
Mesmo que para ninguém, suas lagrimas então desabava...

Enaltecendo a morte exacerbadamente
Traspassava ao papel infortúnios de outrora
Já com sono deitava após uma delonga resistente
E da cama fica a espera da aurora

Logo o poeta triste adormecia
No leito lúgubre junto à escuridão que o abraçava
Soturno, todos os dias o mesmo se repetia
Justificava-se em sua carta como desistente a felicidade que nunca chegava

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Lunes, Septiembre 6, 2010 - 04:09

Poesia :

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Jhyn

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Re: O fantasma de um Poeta

Enviado por Henrique el Vie, 09/10/2010 - 02:00.

Poema fantástico!!!

Poesia em estado puro!!!

:-)

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