Doce
Deu-lhe um doce, um pequeno doce que nada lhe custou dar, recebeu como paga um maravilhoso sorriso, não maravilhoso pela sua beleza (mesmo que fosse bela) mas maravilhoso por lhe maravilhar, sua manhã cinzenta de noite aberta em ferida de punhal ganhou os tons do seu cabelo castanho claro, aquele sorriso, aquele pequeno e doce sorriso recebido gratuitamente depois do gratuito doce lembrou-lhe que existem coisas que nem todo ouro do mundo pode comprar, pois não tem preço, não são medíveis, nem pesáveis não são mesuráveis e se aquele pequenino doce tinha peso e medida, aquele maravilhoso, pequeno e doce sorriso não tinha pois tinha iluminado esta sua manhã fria e apaziguado a dor de sua aberta ferida.
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Jueves, Mayo 29, 2008 - 08:32
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Comentarios
Re: Doce
Texto bem escrito em dom da palavra!
:-)