Assim de repente

Assim de repente

Assim de repente dou um salto, ponho as palavras a fugir dos homens ou leio nas cartas de amor sub-entendidas histórias de policias e ladrões. Foi assim; desenterras-te o machado de guerra, depois beijaste-me os lábios. Lisboa ficava no lugar daquela cicatriz. O amor era profundo e o sangue que corre alimenta as feridas de te desejar, de não ter palavras. Assim de repente dou um salto, parece que sou eu o movimento da terra, que sou eu no meu silencio a dizer que te quero. Agora desejava nascer, nascer no sentido de não perceber o lugar onde estou e ser ai o prazer na primeira forma de existência. Assim de repente dou um salto, ponho as palavras a fugir dos homens e no entanto há as musicas e do outro lado do mundo o pulsar do coração. A meu modo fiz a minha viagem á lua, dou um salto e desço á tua profundidade. Entretanto fico na minha superfície de homem e de aventureiro.

lobo 05

Submited by

Martes, Julio 7, 2009 - 20:25
Sin votos aún

lobo

Imagen de lobo
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 6 años 47 semanas
Integró: 04/26/2009
Posts:
Points: 2592

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of lobo

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Aforismo Os poetas da chuva 4 1.072 05/06/2009 - 22:31 Portuguese
Poesia/Fantasía História esquimó da criação 1 2.184 05/06/2009 - 13:10 Portuguese
Poesia/General Era uma vez um homem que se chamava preguiça 1 1.514 04/30/2009 - 18:33 Portuguese
Poesia/Aforismo Anda alguém a desacertar o relógio do mundo 2 1.864 04/28/2009 - 17:50 Portuguese