Volta!

No suave murmúrio do fim da tempestade. Pouco depois da poeira de uma vivência vivida, assentar, faz-se os cálculos, somam-se os danos, multiplicam-se os erros e diminui-se a dor, traduzindo um resultado inverso á logica Kantiana.
Agora que partis-te, agora que a porta bateu quase sem ruido, entendi teu Mundo, tua angustia e teu receio.
Nos destroços dessa tempestade, que muitos chamam amor, ficou a razão pura, do que tu foste e do que contigo aprendi, nesta estrada da vida que caminhamos em silencio.
Por isso digo, volta!!
Não terei para ti, para te dar, os segredos do Universo explicados, nem a solução para tantas atrocidades no Mundo, nem....nada!
Tenho aqui apenas eu, diluido num afecto, ou carinho para os próximos anos.
Volta!!
Traz essa tua dor em raiva metida, essa tua lagrima em face escorrida e volta!