“Entre a morte e a vida”

- Um pouco mais e morri; simples e tão cegamente.
- No meu coração, tudo estava triste; excluindo o sorriso do sol; enquanto canta para me alegrar: Com sua carícia, dá-me a mão e entra no meu coração, fazendo o dia que não me abandona; que me guarda,: enquanto descanso...
- Quantas lágrimas fazem a minha água? ...
- Pergunta a Alma, no mar a naufragar.
Percebo que me afasto, porque sei querer falhar; que o castigo me ensina o caminho, para o jardim que piso sem magoar; magoando em mim, justa e injustamente; enquanto faço o bem – Que é o mal que estou a fazer; - Quando, o bem se transforma em mal; porque é o bem que quero fazer... Sendo o mal que faço, por bem, o bem que quero fazer; Tudo porque, faço mal o bem do mal que não quero fazer...
- Os olhos fazem sofrer;
Como todas as coisas que posso ver...
Com o sofrimento, as coisas simples: Brilham no reflexo de cada lágrima como chamas incandecentes, depositadas em cristal; nos portais da saída:
Entre a morte e a vida.

***

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Martes, Mayo 18, 2010 - 19:58

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antonioduarte

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Re: “Entre a morte e a vida”

Profundamente triste...
E quantas vezes em nossa vida fazemos o mal a nós mesmos , fazendo um bem para ver feliz que amamos.
Tocante, me vejo aí nas palavras e recordo várias fazes da minha vida.
Abraços
Susan

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