O pastor moribundo
A existência dolorida
Cansa em meu peito: eu bem sei
Que morrerei...
Contudo da minha vida
Podia alentar-se a flor
No teu amor!
Do coração nos refolhos
Solta um ai! num teu suspiro
Eu respiro...
Mas fita ao menos teus olhos
Sobre os meus... eu quero-os ver
Para morrer!
Guarda contigo a viola
onde teus olhos cantei...
E suspirei!
Só a idéia me consola
Que morro como vivi...
Morro por ti!
Se um dia tu'alma pura
Tiver saudades de mim,
Meu serafim!
Talvez notas de ternura
Inspirem o doudo amor
Do trovador!
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Lunes, Abril 13, 2009 - 23:43
Poesia Consagrada :
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