Poesias Inéditas - Eu me resigno. Há no alto da montanha

Eu me resigno. Há no alto da montanha

Eu me resigno. Há no alto da montanha
Um penhasco saído,
Que, visto de onde toda coisa é estranha,
Deste vale escondido,
Parece posto ali para o não termos,
Para que, vendo-o ali,
Nos contentemos só com o aí vermos
No nosso eterno aqui...

Eu me resigno. Esse penhasco agudo
Talvez alcançarão
Os que na força de irem põe m tudo.
De teu próprio silêncio nulo e mudo,
Não vás, meu coração.

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

Viernes, Septiembre 25, 2009 - 15:51

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

FernandoPessoa

Imagen de FernandoPessoa
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 14 semanas
Integró: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of FernandoPessoa

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Mas eu, alheio sempre, sempre entrando 0 1.187 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Mas o hóspede inconvidado 0 1.357 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minha alma sabe-me a antiga 0 1.492 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minhas mesmas emoções 0 2.258 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minha mulher, a solidão 0 941 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Na noite que me desconhece 0 475 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Não digas nada! 0 876 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Não quero rosas, desde que haja rosas. 0 1.457 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - No Fim da chuva e do vento 0 755 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - O abismo é o muro que tenho 0 814 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - O Amor 0 995 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( I ) 0 906 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( II ) 0 629 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Flui, indeciso na bruma 0 734 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Glosa 0 995 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Glosas 0 842 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gnomos do luar que faz selvas 0 1.047 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gostara, realmente 0 1.649 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gradual, desde que o calor 0 907 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Grande sol a entreter 0 1.219 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Há uma música do povo 0 883 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Já ouvi doze vezes dar a hora 0 761 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Há um frio e um vácuo no ar 0 1.017 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Ladram uns cães a distância 0 1.133 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Em torno ao candeeiro desolado 0 698 11/19/2010 - 15:55 Portuguese