Poesias Inéditas - Não quero rosas, desde que haja rosas.

Não quero rosas, desde que haja rosas.

Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?

Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.

Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...

Fonte: http://www.secrel.com.br/jpoesia/fpesso.html

Submited by

Lunes, Septiembre 28, 2009 - 16:23

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

FernandoPessoa

Imagen de FernandoPessoa
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 13 años 34 semanas
Integró: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of FernandoPessoa

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Às vezes entre a tormenta 0 525 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Atravessa esta paisagem o meu sonho 0 647 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Autopsicografia 0 669 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - (?) Azul ou verde ou roxo 0 605 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Baladas de uma outra terra 0 758 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Bate a luz no cimo... 0 597 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Brilha uma Voz na Noute ... 0 667 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Canção 0 425 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vendaval 0 424 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Vou com um passo como de ir parar 0 572 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abat-Jour 0 948 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abdicação 0 488 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Abismo 0 517 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A Grande Esfinge do Egito 0 501 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A minha vida é um barco abandonado 0 444 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A morte chega cedo 0 904 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Andei léguas de sombra 0 340 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - A alcova 0 784 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cancioneiro - Ao longe, ao luar 0 712 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Quanta mais alma ande no amplo informe 0 634 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Que suave é o ar! Como parece 0 505 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Relógio, morre 0 560 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se alguém bater um dia à tua porta 0 590 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Se tudo o que há é mentira 0 640 11/19/2010 - 16:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Poemas dos Dois Exílios - Sim, tudo é certo logo que o não seja 0 707 11/19/2010 - 16:55 Portuguese