GLOSAS XLI

41

Terá fim, mas não sei quando.

Socrates, rei da razão,
Empunha a fatal cicuta,
E da morte á extrema lucta
Não lhe treme o coração:
Supportou-lhe a gradação
Com um ar sereno, e brando:
Dos discipulos ao bando
Disse: «Eu morro, e não me queixo;
E a memoria, que vos deixo,
«Terá fim, mas não sei quando.»

Submited by

Lunes, Octubre 5, 2009 - 21:54

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

Bocage

Imagen de Bocage
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 21 semanas
Integró: 10/12/2008
Posts:
Points: 1162

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Bocage

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/Soneto Soneto ao Árcade Lereno 0 2.621 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto ao Leitão 0 1.821 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto Arcádico 0 2.058 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Soneto Soneto da Amada Gabada 0 3.525 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Erótico A Ulina 0 4.200 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/Meditación Auto-retrato 0 3.700 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General À morte de Leandro e Hero 0 1.550 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cantata à morte de Inês de Castro 0 1.990 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia Consagrada/General Cartas de Olinda e Alzira 0 2.345 11/19/2010 - 16:49 Portuguese
Poesia/Erótico Arreitada donzela em fofo leito 3 2.339 02/28/2010 - 13:18 Portuguese
Poesia/Erótico Lá quando em mim perder a humanidade 1 2.194 02/28/2010 - 13:15 Portuguese