Cancioneiro - Sonho. Não sei quem sou.

Sonho. Não sei quem sou.

Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.

Fonte: http:// www.ciberfil.hpg.ig.com.br

Submited by

Martes, Octubre 6, 2009 - 15:45

Poesia Consagrada :

Sin votos aún

FernandoPessoa

Imagen de FernandoPessoa
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 14 años 13 semanas
Integró: 12/29/2008
Posts:
Points: 745

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of FernandoPessoa

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Mas eu, alheio sempre, sempre entrando 0 1.180 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Mas o hóspede inconvidado 0 1.354 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minha alma sabe-me a antiga 0 1.484 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minhas mesmas emoções 0 2.250 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Minha mulher, a solidão 0 911 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Na noite que me desconhece 0 473 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Não digas nada! 0 872 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Não quero rosas, desde que haja rosas. 0 1.443 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - No Fim da chuva e do vento 0 752 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - O abismo é o muro que tenho 0 812 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - O Amor 0 988 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( I ) 0 888 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Fito-me frente a frente ( II ) 0 621 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Flui, indeciso na bruma 0 732 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Glosa 0 977 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Glosas 0 841 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gnomos do luar que faz selvas 0 1.034 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gostara, realmente 0 1.644 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Gradual, desde que o calor 0 905 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Grande sol a entreter 0 1.213 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Há uma música do povo 0 876 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Já ouvi doze vezes dar a hora 0 752 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Há um frio e um vácuo no ar 0 1.016 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Ladram uns cães a distância 0 1.111 11/19/2010 - 15:55 Portuguese
Poesia Consagrada/General Poesias Inéditas - Em torno ao candeeiro desolado 0 696 11/19/2010 - 15:55 Portuguese