O Fogo Divino
Dedicado carinhosamente à minha querida Maria do Socorro Ribeiro
Contempla, devoto, o fogo sagrado,
Pois é Nele que estão todas as respostas!
É Ele que queima ardoroso
Desde o princípio dos tempos!
É Ele o que todos buscam:
Apaixonados, idealistas e embriagados!
Ó, querido e amado, beija estas labaredas
Com toda a ternura do teu coração;
Acaricia estes dourados cabelos,
Ansiosos pelo céu,
Flutuando na imensidão,
Clareando com sua luz até às estrelas.
Ó, desejante, acende o fogo divino
No altar de teu peito cósmico –
Abóboda do céu interior
A expandir-se e retrair-se com doçura
Em torno do Sol Central,
Doador onipresente da Vida.
O fogo é o princípio e o fim de tudo,
A primeira mão a nos acolher,
A última a nos lapidar,
Fundindo-nos com toda a Existência,
Dissolvendo-nos no Todo Absoluto,
Maleáveis de tanto Amor e Desejo.
Crepitando e estalando de afeição,
Queimando a poesia das esferas,
Envolto por galáxias de ternura,
Da Terra aos Céus em oração,
Dono da Morte, Dono da Vida,
Que nos acena caloroso e brincalhão.
Dando luz aos nossos olhos
Na medida do possível,
Enquanto nos promete o impossível
Que há apenas em Teu interior,
No núcleo mais poderoso,
No abraço mais íntimo.
A fusão das fusões,
Condensação de todos os Universos
Em um único ponto, infinito,
Em nosso imenso coração:
Morada incomensurável,
Lar de Deus em Nós.
Ó divino e iluminado fogo,
O mais Antigo e sempre Novo,
Estático e Dinâmico,
Docemente perigoso,
Perigosamente doce,
Dono do Mundo e dos Homens.
Tu és o fogo do Amor,
O que integra tudo,
O que abraça tudo,
O que ilumina tudo!
Tu és a fé dos crentes
E a poesia dos poetas!
Tu és a graça dos encantados,
O sorriso dos alegres,
A meiguice dos delicados,
O brilho dos gênios,
O sacrifício das mães
E o amor dos santos!
Permite que beijemos por Ti,
Amado Mestre e Amigo,
Toda a Tua Criação,
Sendo cada qual uma labareda,
A unir Terra e Céu
Em nosso e Teu próprio Coração.
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Ministério da Poesia :
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