Tálamo do titilar
Seres que buscam momentos e prazeres,
Que suplicam por milagres
Daqueles ardentes,
Que fazem do suicida o santo
Toda noite meu velório
Meu minuto minha luta
Um ser de vultos
Meio vivo, meio ausente
Meio morto
Sou o assassino da vítima
Afogada num copo de vodca
Arranco minha pele
Com a gilete do meu desistir
Afasto-me e pulo ao meu encontro
Sobrevivo ao meu naufrágio
Dou á luz ao meu criativo monstro
E sempre à cata de algo
Algo que me acata
Tropeço nas ranhuras ondulantes de minha pele.
Eu disse o que não ouvi
Escrevi o que não pensei
Pensei e de nada adiantou
Escalaste como palavra “malbaratada” a fogo,
Respiração resulta o beijo do ar
Entre os lábios do pulmão.
&
Mergulhar em gordura quente
Na fritura cerebral cricrilada derretida
Submited by
Martes, Diciembre 15, 2009 - 19:02
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 1491 reads
other contents of Alcantra
Tema | Título | Respuestas | Lecturas |
Último envío![]() |
Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Desilusión | Cama sartriana | 2 | 1.414 | 08/08/2009 - 00:53 | Portuguese | |
Poesia/Intervención | Ópium fumando Maio | 4 | 988 | 08/05/2009 - 20:05 | Portuguese | |
Poesia/Erótico | À sorrelfa | 3 | 1.162 | 08/05/2009 - 16:08 | Portuguese | |
Poesia/Meditación | Leitmotiv | 1 | 1.609 | 08/05/2009 - 15:22 | Portuguese |
Add comment