caim

No que sobeja d'águas Caim

E magos em prados e cutelos,

Até que um rio correndo

M'arrastou e despiu d’árvore ,

Me envolveu d’folhas ,

Protegeu do frio , no sobejo

d'fraguas fortes , caí protegido ,

Caíam de mim , arrastadas no borborejo

Da fonte e cresci defronte ela

(minha amante), a fonte era distante

Mas soube-me a sede.

Descobri-me dum pouco no mar semfim

O acordeão lânguido, ritmado,

Das ondas salgadas,

O saguão pintado,bruxelante,

Refúgio das horas fundas,

No sobejo de águas-furtadas

Jorge Santos

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Domingo, Diciembre 20, 2009 - 21:16

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Joel

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