quase
No ceu da minha quase boca,
Quase seca,
Que a ponta de suas asas ,quase toca,
Na minha voz ,quase rouca
De meu corpo ,quase sem roupa
Em andrajos m'arrasgo, quase ,
N'alguma ruabeco sua, quase perto,dela
Devolvo-te ,quase por inteiro ,o meu almo certeiro,
O meu quase ,coração tinteiro,
O meu rosto ,envergonhado,quase por inteiro,
Leva, leve , quase litro e meio , do meu sangue,
E me leve , com ele , em quase letras,
Em quase estrelas , do teu firme e quase sempre
Presente , firmamento,
Onde se cruza o vento,
com as estrelas e o tempo.
Jorge Santos
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Domingo, Diciembre 20, 2009 - 22:21
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No céu da minha quase boca,
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