Dolce Panda

O cheiro que tinha um dia o próprio vento.

Esse cheiro que o vento traz e diz saudade,

No despertar da Esperança, ao fim e ao Cabo

Pressente-se o regresso das caravelas inchadas,

Sentindo mais pesadas as perdas nas ondas pandas prenhas.

Dulce, sentada na areia,

Demora-se, ansiosa, espraia,

Folheia um livro de poemas,

Sentidos. Dos olhos,

Amêndoas de sereia

Derrama sal, e saudosa,

Espreita nas ondas e nas conchas

O som cheio no vento trazido.

Ele era um soldado

Embarcado, desgraçado,

Desterrado nas naus

Pelo alcaide-mor,morto.

A jovem Dulce, prenha espera

E desespera a chegada

das caravelas inchadas,

com um orfão nas entranhas.

estranhas vindas e idas das caravelas pandas.

Jorge santos

Submited by

Lunes, Diciembre 21, 2009 - 13:01

Ministério da Poesia :

Su voto: Nada Promedio: 5 (1 vote)

Joel

Imagen de Joel
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 4 semanas 6 días
Integró: 12/20/2009
Posts:
Points: 42009

Comentarios

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

.

.

Imagen de Joel

..

..

Imagen de Joel

..

..

Imagen de Joel

.

.

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Joel

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Ministério da Poesia/Aforismo Inquilino 0 8.069 11/19/2010 - 18:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo Pietra 0 6.091 11/19/2010 - 18:13 Portuguese
Ministério da Poesia/Aforismo não cesso 0 6.008 11/19/2010 - 18:13 Portuguese