Priscilla
Da mão de Priscilla
Caía docemente um livro lido ,
Por entre os lençois de linho
Adivinhavam-se contornos
De searas ondulantes e dunas preguiçosas ,
"Boa noite" pensou ele
Enquanto acriciava o rosto dela ,
"Eu vou-te amar esta noite quente
E ainda vou ouvir cantar a cotovia na madrugada ,ainda dormente"
Pensou ; antes de adormecer.
No sonho ,ouviu-se
Uma canção ainda indiscrita ,
E uma rosa pousou
Fixamente nos cabelos de Priscilla ,
Dormia ,sonhava uma melodia incantata ,
Indizivel ,os labios semi/abertos com sons semi/descobertos ,
Um lençol cetim branco
Tranlúcido ,encantada ,
Encantava a cotovia,
No parapeito da janela entreaberta,
Num quarto algures , decerto semi-deserto ,
O amor floresceu sob o a romaneira,
Frente á janela ,lá em shang-ri-la.
Jorge Santos
Submited by
Ministério da Poesia :
- Inicie sesión para enviar comentarios
- 4836 reads
other contents of Joel
Tema | Título | Respuestas | Lecturas | Último envío | Idioma | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ministério da Poesia/Aforismo | Inquilino | 0 | 6.842 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Pietra | 0 | 5.213 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese | |
Ministério da Poesia/Aforismo | não cesso | 0 | 5.533 | 11/19/2010 - 19:13 | Portuguese |
Add comment