cidade fechada
prendo-me em pormenores
que me deixam acordado.
uns olhos entristecidos
molhados e recolhidos
num corpo atormentado,
uma mão quase indiferente
que diz adeus à saída
despedindo-se do amor
esbanjado numa vida,
um caminhar apressado
que imagino atrás de mim
desejo de ser tocado
num abraço aconchegado
num beijo doce sem fim,
uma montra iluminada
com um anjo, uma vela
e uma alma apagada
pousada numa janela.
prendo-me em ruas frias
da minha cidade fechada,
vagueando na passada
gasto horas, queimo tempo
cansando a solidão
que me trai o pensamento
e me faz sentir o vento
esfriar o coração
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Miércoles, Enero 13, 2010 - 00:15
Ministério da Poesia :
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