cofre de dilemas

hoje destroço-me em saudades
morro, aos bocados, diluindo-me em lembranças
não sei se são falsas verdades
simplesmente mudanças
de sol, de lua, de poemas
que em metamorfoses de esperanças
jazem em cofre de dilemas

hoje estou sozinho, em vazios de tempo e espaço
sou actor de filme mudo
onde aparece um miúdo
clamando sofregamente por beijo
que desejo
dado por ti, em abraço.
hoje, sou lábios desenhados em tela fria
lágrima quente em poesia
despida de ousadia
limpando o meu cansaço

espero por silêncios que falem
que me acordem, que me tragam emoção
que me toquem, me arrepiem
me tirem da letargia
inundem alma vazia
com mares cheios de paixão

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Miércoles, Enero 13, 2010 - 01:23

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NunoG

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