ombro confidente
pouso a cabeça em ombro que não vejo
acreditando ser teu, o meu desejo
sinto teus contornos quentes e desenho inocente
um esboço consciente
da extensão do teu braço em carícias ternas sobre a face
minha, dissolvida em dedos, teus, num enlace.
recuso abrir os olhos, porque sei que a mentira
onde gostosamente me envolvo
acordará como um polvo
com tentáculos de ira
e a realidade cruel
terá por certo sabor a fel
contraporá com a pele sedosa e quente
que imaginada sinto, deliciosamente
beijando o meu ouvido,
adormecido
no teu ombro nu e confidente
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Miércoles, Enero 13, 2010 - 20:00
Ministério da Poesia :
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