Terra Astênica

TERRA ASTENICA

Quem a ti deu o solene direito,
De trancar meu corpo nesta sauna,
De sufocar minha flora e minha fauna,
De envenenar o ar que te ponho ao peito.

Como arrogas para si o tributo,
De decidir sobre vidas que não tuas,
De deitar tuas maquinas à mata crua,
Sem respeitar a vida que te imputo.

Como tu esperas de mim piedade,
Se és contraponto da minha sorte,
Se direito por ti autoimposto,

E o dever que tenho por tua morte.
Teus filhos sempre levarão no rosto,
A expressão mortal desta verdade.

Submited by

Sábado, Enero 16, 2010 - 12:15

Ministério da Poesia :

Sin votos aún

Cunha

Imagen de Cunha
Desconectado
Título: Membro
Last seen: Hace 12 años 36 semanas
Integró: 01/16/2010
Posts:
Points: 33

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of Cunha

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/General GAIA O POEMA DA TERRA. 2 694 04/06/2011 - 21:15 Portuguese
Poesia/Desilusión CHAGAS TERRENAS 1 416 04/03/2011 - 00:58 Portuguese
Poesia/General CHAMAS DO AMAZÔNIA 1 465 04/02/2011 - 23:21 Portuguese
Poesia/General TERRA ASTÊNICA 1 388 04/02/2011 - 23:16 Portuguese
Poesia/Meditación SENTIDOS 1 356 04/02/2011 - 23:11 Portuguese
Prosas/Comédia FOI PÊNALTY OU NÃO FOI? 0 628 04/02/2011 - 23:09 Portuguese
Ministério da Poesia/Meditación Terra Astênica 0 604 11/19/2010 - 19:20 Portuguese