Revelação
Depois dos corpos que se tocam
E dos momentos que se cruzam em coincidências perfeitas,
Ficam os beijos em cinzas, as camas brancas desfeitas,
E os corações descobertos.
Depois dos cabelos revoltos
E das noites agitadas em emoções expostas,
Restam os dias solitários, as horas banais da rotina
E as mãos vulneráveis.
Depois da ilusão contagiante
E da ficção do encontro em sonhos profundos e intermináveis,
Fico com tempo a mais entre os dedos, com o peito despido de flores
E com um sabor amargo na boca.
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Sábado, Enero 30, 2010 - 14:31
Ministério da Poesia :
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