O CANTO DO PELINTRA

Mais do que defenir ou explicar:
Portugal, tem o fenónemo da aldraváda;
Seu objéctivo primeiro, é multar
E, depois, fazer da vítima caçáda;

Há que compreender a indignação
Como código sem questionário;
Ou pága, ou vai para a prisão
Definindo a expressão, com geito de dicionário...

Foram feitas para servir o Homem
Mas não passam de uma palhaçada;
Pois que só, meia duzia de elas comem
Fazendo das leis, vacas sagradas...

É um rigorosismo legal
Ao qual, não se pode chamar moderno
Se levado à prática, ao cidadão faz mal
Tornando a vida de cada um e de todos, um inferno...

A convivência social, mais parece um suplício
Deixa de ser saudável, sem bom senso na feitura
E, na aplicação: “Atitudes de hospício”
Porque a lei é madura e na cáça à multa está a cura...

A Pátria, impôe as leis aos cidadãos,
A torto e a direito, doa a quem doer
Num rigorosismo farisáico “sem irmãos”
Que, já Jesus Cristo condenou e fez sofrer...
Aqui me encontro com o canto do pelintra
Para cantar um pouco a pelintrice do Estado
Enquanto o mesmo, esfrega as mãos, virado a Sintra
Olhando para as multas como fonte de receita e ditado.

Submited by

Jueves, Abril 8, 2010 - 13:09

Ministério da Poesia :

Sin votos aún

antonioduarte

Imagen de antonioduarte
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 6 semanas 4 días
Integró: 01/09/2010
Posts:
Points: 2570

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of antonioduarte

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Prosas/Contos Limitação Maldosa 0 1.881 11/18/2010 - 23:05 Portuguese
Prosas/Lembranças Encruzilhadas 0 1.532 11/18/2010 - 23:04 Portuguese
Prosas/Otros Solidão 0 1.632 11/18/2010 - 23:04 Portuguese
Prosas/Lembranças Tempo de Solidão & Reveria 0 2.262 11/18/2010 - 23:03 Portuguese
Prosas/Tristeza Quem me ouve falar 0 1.835 11/18/2010 - 23:03 Portuguese
Prosas/Drama SEXO 0 2.509 11/18/2010 - 23:03 Portuguese
Prosas/Mistério “ Furor de brilhar ” 0 1.208 11/18/2010 - 23:03 Portuguese
Prosas/Fábula Viajante Sonhador (continuação) Em: “Cúpidos Desarmados” 0 4.223 11/18/2010 - 22:40 Portuguese
Poesia/Amor “Procura em mim” 0 1.253 11/18/2010 - 15:42 Portuguese
Poesia/Aforismo “Sepulcro levantado” 0 1.895 11/18/2010 - 15:42 Portuguese
Poesia/Amor “Vertigem silenciosa” 0 1.868 11/18/2010 - 15:42 Portuguese
Poesia/Amor “Tantas vezes” 0 1.677 11/18/2010 - 15:42 Portuguese
Poesia/General “Navega de pó golfada” 0 2.802 11/18/2010 - 15:41 Portuguese
Poesia/Soneto “Fato miudinho” 0 2.044 11/18/2010 - 15:41 Portuguese
Poesia/Poetrix “Encontros Acrobáticos” 0 2.301 11/18/2010 - 15:41 Portuguese
Poesia/General “Derramando Pó” 0 1.595 11/18/2010 - 15:40 Portuguese
Poesia/Aforismo Sensibilizado 0 1.579 11/18/2010 - 15:26 Portuguese
Poesia/Pensamientos “Simbolo de viver como criança” 0 1.976 11/18/2010 - 15:15 Portuguese
Poesia/Meditación “Ontem” 0 1.396 11/18/2010 - 15:15 Portuguese
Poesia/Pensamientos “Quando o Poente acontece” 0 2.595 11/18/2010 - 15:15 Portuguese
Poesia/Intervención “Achado de vento” 0 2.381 11/18/2010 - 15:15 Portuguese
Poesia/Aforismo “Ali-Parado” 0 3.265 11/18/2010 - 15:12 Portuguese
Poesia/Meditación “TUBAS” 0 1.410 11/18/2010 - 15:12 Portuguese
Poesia/Meditación “Poema-Poemático” 0 2.473 11/18/2010 - 15:11 Portuguese
Poesia/Aforismo “Essência de Amor” 0 2.156 11/18/2010 - 15:11 Portuguese