LUTO
Tentei definir o que sinto,
Palavras nao encontrei,
Na ignorancia calei,
No escuro me tranquei,
Agi no mais puro instinto.
Um sofrimento esquisito,
No chao nao mais pisei,
Paredes um quarto criei,
O ar eu nao respirei,
Tamanho foi o meu conflito.
Fui entao me afogando,
No breu eu tatiei,
Procurando no espaco achei,
O algo que agarrei,
Comecei entao levantando.
Querendo enfim reagir,
Aprumando o corpo sentei,
As costas na parede escorei,
A luz entao encontrei,
Grande energia a surgir.
O tempo num instante passou,
Sofrimento que derramei,
A mente esvaziei,
Segunda chance me dei,
Saudade foi o que ficou.
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Viernes, Abril 9, 2010 - 15:25
Ministério da Poesia :
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