Nem de mim

Vislumbrei o azul, mas só sombra vi.
Embaixo do sol quente, resfolegando estava eu.
Viéses e reveses do passado a me sondar, minha vontade? bailar...
Minha virtude? Diga você...
Na sombra ínfima, me vi tentar, lutar até desmaiar...
A vida a girar em suas luzes ofuscantes,
Deixando-me visionária e só.
Tentei agarrar a sorte com todos os meus dentes,
matrizes de uma vida de busca,
Sorri, chorei, binquei, tentei...
Em vão?
Vi pessoas ao meu redor, pessoas maravilhosas,
Cada qual com sua particularidade e luz...
Roubei um raio de sol,
Sentimento esgarçado pelo tempo,
Esse senhor risível e ilusório...
Ilusões, armações, joguetes de um destino
Será uma constante o ato da busca?
Não sei.
Aliás, nada sei.
Nem de mim.
Diga você...

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Miércoles, Abril 14, 2010 - 00:08

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LucianaSilveira

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