Perdão
A partida é sempre o destino do encontro
Sinto em minhas veias já o óbito
Estradas partilhadas, sonhos repartidos
Partidos.
Meu destino, de ser só, novamente
O céu nebuloso, lagos obscuros, mares revoltosos
Como em meus sonhos
Feridas.
De longe, um arfar pesado de aves vindouras
Águas escorrendo por entre meus dedos
Voltando à terra, seu regaço,
Charco.
Chegar, parir, partir,
Tudo reveses de uma vida
É dor, são gotas salgadas
Mas é também perdão.
Para quem se foi e para mim.
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Miércoles, Abril 14, 2010 - 00:35
Ministério da Poesia :
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