Raiva Surda

Grunhindo ao mar vírtuoso;
“ Pois que ninguém perde o que não tem”!
Grito há sabedoria do céu fiôso,
Os alicerces da obra que o Mundo tem.

Avança ao Mundo com estardalhaço
Em revelação, renegado à guerra fria
Invocando sete mares ao regaço
Numa estação, bem próxima do primeiro dia...

Encontrei-me de iluzões;
- N`um tom cavo de raiva surda...
Descomposto de feições;
Arrumado aos cantos da rua...
Magoado, em conflito de atenções:
Homem pobre, rico de emoções...

Talves que a rua seja distante;
Da minha viajem, provisoria, indefenida...
Talves,sobretudo às gentes e, ou ignorante...
Se apresente de toda a forma constante;
... Em forma de fogo, ou, de formato gigante...

Os Anjos estão de volta;
Neste tempo de guerras envolvidos...
Falam hás sentinelas, que o rebanho se renova...
“Nomini tuo da Gloriam ”
- Têm que ser ouvidos

Qual será, que, o dia aparece? ...
- Por certo, apenas nublina;
Por um pouco, a vida, acontece,
`Comporta teatro de rotina`...
E logo no tempo desvanece;
- Arte seja, fúria nas vozes da mente;
Assim, palavras, como lembranças em corpo de gente.

***

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Sábado, Abril 24, 2010 - 01:09

Ministério da Poesia :

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antonioduarte

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