Nenhures

Por vezes um pouco de tudo é nada;
E, nada é tudo, que pouco-a-pouco se apaga...

Regozijam-se os céus;
Com a expulsão de todos os demónios...
- Cantam os fiéis revelados entre véus;
Com harmonia, inquebravél, de campónios...
Mesmo na ira esmagadora:
Causadora das desgraças...
A terra é serena...
O mar encantado:
Ali está o Diabo...

... Ali está o caminho que me poderia guiar:
Um sopro de vida,
Pluma alada, pergaminho...
Chama esenta;
Lamúria e desgarra:
Desgraça no ar...
Corre procura destino;
- Vento! ...
Perdeu-se noutro caminho...

Sibílou, nos cânticos dos gritos firmes:
Muito instáveis para me consolar...
Talvez que...
Não sejam cânticos;
Mas sim, timbres;
De uma voz apagada, que se esforça para chamar...

***

Submited by

Martes, Abril 27, 2010 - 23:03

Ministério da Poesia :

Sin votos aún

antonioduarte

Imagen de antonioduarte
Desconectado
Título: Moderador Poesia
Last seen: Hace 3 años 35 semanas
Integró: 01/09/2010
Posts:
Points: 2570

Add comment

Inicie sesión para enviar comentarios

other contents of antonioduarte

Tema Título Respuestas Lecturas Último envíoordenar por icono Idioma
Poesia/Meditación Tempo tem de comer 1 1.123 05/02/2010 - 16:14 Portuguese
Poesia/Meditación Meu Destino 1 1.610 05/02/2010 - 16:12 Portuguese
Poesia/Amor Poêma 1 2.396 05/02/2010 - 15:30 Portuguese
Poesia/Soneto Balada que não parece 2 2.448 04/14/2010 - 16:37 Portuguese
Poesia/Aforismo Basta-me Apenas Respirar 1 3.093 04/13/2010 - 03:15 Portuguese
Poesia/Desilusión Quem me ouve falar tambem 2 1.913 04/12/2010 - 15:36 Portuguese
Poesia/Aforismo Grades 4 2 2.313 04/12/2010 - 15:34 Portuguese
Poesia/Aforismo Grades 3 1 1.547 04/12/2010 - 15:34 Portuguese
Poesia/Dedicada O mundo do artísta 2 1.838 01/20/2010 - 01:41 Portuguese