“Manuseados”

Quem dera que tudo peça

Barcas tortas de arrimado

Enfeite, carapaça confessa

Leito de mar tratado

 

Nem uivos que sobrem “manuseados”

Aves da terra que venham sós

Hinos de cera lavados

Só a rosca que muda o nó

Esquecido do ontem, que volte a vir

Objecto do lado errado, errar

Ou:

Virtude por descobrir

Capaz que não pode recordar

Ó céu no olhar, que pedes atenção

Primeiro sacerdote reformado

Aflito adeus de sermão

Cativeiro preste e solidão

Trato de animal cansado.

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Sábado, Diciembre 18, 2010 - 01:15

Poesia :

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antonioduarte

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