Água
Na morna banheria
revejo uma vida inteira.
Desde o primeiro começo,
até o último tropeço.
A água morna
é bálsamo que me adorna;
lava minha dor
e afasta o conhecido terror.
Mas lhe falta uma Serena Sereia,
cujo canto tudo incendeia
qual paixão e meia.
Agora sei, é tempo doutro Mar,
de outro ir e vir
e de inútil prosseguir.
Tempo de olvidar o homem havido,
seu queixume indevido
e seu desejo indeferido.
Tempo de esquecer
a dura e fria verdade
do amor já não ser uma possibilidade
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Martes, Enero 4, 2011 - 11:34
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Comentarios
A água
Intenso.
A água que lava, a água que sufoca.
Tempo de esquecer
a dura e fria verdade
do amor já não ser uma possibilidade.
Fantástico apesar da tristeza.
rainbowsky
.
Um poema sentido ,triste mas
Um poema sentido ,triste mas belo .
Beijos
Susan
poema
ola boa tarde
gostei do seu poema
nostalgico
feliz 2011
um abraço