Corromper-te

Posso corromper-te, quero corromper-te, assumir o desejo de o fazer, ver o teu padecimento, será violento, ver os soporíferos a actuar, destruir as ilusões factuais e rir no final… no âmago do desenrolar, coagir em concordância com os malévolos pensamentos de incoerência coerente, dissipar as insipiências salientes e mastigar as aspirações simplesmente para serem cuspidas contra o vidro separador, corroer o prazer e tocar-te com os dedos em teu rosto fosco, ver a dor crescer e revolver mentalmente ao preciso instante em que tudo se iniciou, absorver em seco o nome e debelar a instigação gerada…

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Jueves, Enero 20, 2011 - 00:42

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Nuno Baptista

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