“Corrida de palavras”

Meu poema, teu vil ler

Corrida desenfreada, sem fio

Muito mal soubestes ver

As malhas que urdem meu filho

Esse, que veio de dentro

De infância posta à deriva

Escultura perdida no vento

Por todos os que têm a mentira

Por ti

Quando escondes no sacrifício

Primeiros olhares, novas palavras

Que em teus votos, salvas meu ofício

- Conseguirei saber-vo-las honradas.

***

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Jueves, Enero 20, 2011 - 03:38

Poesia :

Su voto: Nada (1 vote)

antonioduarte

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Comentarios

Imagen de AlvaroGiesta

Corrida de Palavras

Olá António Duarte
Antes de mais o meu obrigado por me comentar de tão longe.
Onde há um palmo de terra há um poeta português.

Quanto a este poema que de entre os muitos escolhi para comentar:
- brinca com as palavras; aprecio este tipo de poesia.
Versos curtos mas fortes.
Pela aliterância das palavras "corrida desenfreada" faz-nos correr ao longo do poema até ao seu fim (que não acaba) no futuro do verbo "conseguir" a imprimir continuidade ao poema.

- Muito mais haveria a dizer dele, das "malhas que urdem (esse seu) filho que veio de dentro (como) escultura perdida no vento.

Imagen de antonioduarte

  A poesia não tem

 

A poesia não tem distancias quando o poema sabe falar

Mesmo quando, o silêncio, se apodera da voz

Tem sempre  branco de paz  para nos encontrar.

Abraço amigo.

Imagen de celiaduarte

Corrida de palavras

Olá António,

Mas que bela corrida.

É, para mim, um grande prazer encontrar aqui a tua poesia

Sempre aquele toque do verdadeiro poeta.

É assim que a imortalidade se aproxima dos Deuses que pisam sobre a terra.

Parabéns

Tua fã

Sempre.

Obrigado pelas coisas lindas que repartes com o Mundo, Obrigado.

Beijo em ti.

Imagen de antonioduarte

Obrigado minha amiga, Por

Obrigado minha amiga,

Por vezes a poesia também pode governar o nosso coração.

Beijo.

Imagen de RosaDSaron

Boa Tarde Poeta! Eu ainda

Boa Tarde Poeta!

Eu ainda estou meia perdida por aqui,demorei para conseguir achar teu poema...rsrsrs

Mas,confesso,valeu apena pois é um encanto!

Parabéns!

 

Abraços deste lado de cá!

Imagen de antonioduarte

Poucos são, os Homens; muitos os poetas.

Seja bem vinda "RosaDSaron
 

"Quando a voz clama o olhar

cai canto da solidão

Sempre o poeta pode cantar

Como quem chora ou pede perdão

 

 Esse lado de lá é sempre igual ao lado de cá!

Onde o poema senta, abraços de mão-em-mão

sentimentos, goélas encalhadas

Vozes, silêncios do coração."

Abraço.

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