Branca Lua
Uma Lua insistente,
dessas que comovem a gente,
branqueia ruas impensadas
que relutam ser águas passadas.
Mas são passados águas e tempos,
nessa mandala que percorro
em busca de divino socorro,
ou só o de algum Santo
a quem nunca pedi tanto.
Tudo em vão branca Lua
de noites não pensadas.
O verbo está no Passado,
o Santo é de mau-olhado
e o socorro divino
ficou no meu tempo de menino.
Hoje, o escuro que me espreita
é quem comigo se deita
nessa noite insatisfeita.
Nessa ciranda contrafeita
que só de não, se enfeita.
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Miércoles, Enero 26, 2011 - 14:36
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Comentarios
Que bela ode a lua amigo
Que bela ode a lua amigo Fábio ....
Por vezes a lua nos trás este estado de nostalgia....
Te entendo no poema canção !!!!
Lindo !!!!
Beijos
Susan
A lua insistente
...tambem companheira e acompanhante, muitas vezes confidente, do passado, da saudade.
Hoje, o escuro que me espreita
é quem comigo se deita
nessa noite insatisfeita.
Nessa ciranda contrafeita
que só de não, se enfeita.
Gostei muito
Abraço