Desordem
Tinhas um sorriso no canto dos lábios
Com rosto traquina de menina mulher
Ajeitando ligeiramente teus seios
Mas não de maneira qualquer
Tinhas uma luz brilhante no olho
De vida a querer transbordar
Não se consegue parar esse sonho
Que se pretende com alma alcançar
Vieste a mim sem nada perguntar
Baralhaste as cartas da minha vida
Sem sequer a mim me consultar
Agora dizes-te de despedida
Comigo não iras ficar
E assim pões-te de partida
Com certeza de não mais voltar
A vida fica assim desiludida
Baralhada e sem ordem
Mas vivi nesta tua vinda
E precisava dessa desordem
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Viernes, Mayo 23, 2008 - 15:34
Poesia :
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Comentarios
Re: Desordem
Um texto com muita arte poética, razão e sentimento!!!
:-)
Re: Desordem
A desordem também dá um certo sabor à vida :-)
Bjs
Re: Desordem
assim vivemos, no mito do eterno retorno: do caos à ordem e novo caos para reformular a ordem. Essencial.
Abraço