Flor branca
O branco perfume
Da flor de laranjeira
Espalha-se liberto
Do vaso que o continha
E da rotina que o sustinha.
Flor recém chegada
Trazes consigo
O balsamo amigo
Para o sofrer antigo.
Alvo alívio,
A qual deusa agradeço
Por haver há em teu viço
Todo esplendor
Da vida nascida,
Ante a morte morrida?
Flor sozinha
Na curta sacada,
De teu parto
Outros nascimentos chegaram,
Como se outra Musa existisse
E novo poema surgisse.
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Viernes, Febrero 11, 2011 - 23:44
Poesia :
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