De cima
De cima
Vejo os verdes recortados
Papéis de lustro colados
Em suicídio de Inverno
De cima, à hora do meio-dia
Vejo refluxos de estrelas
Pingas dormentes da noite
Que em evaporação de luz
Brilham agora nos olhos
Vejo fios de azul-água
Desenhos nervosos de lápis
Em correntes de degelo
Vejo atalhos de formigas
Procurando as migalhas
Das vidas que não enxergo
Vejo alguns chapéus vermelhos
De barro, cobrindo casas
E adormecido à janela
Dentro delas, vejo corpos
Nús, deitados, embrulhados
Em amores de Primavera
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Domingo, Febrero 20, 2011 - 18:24
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