A Palavra Forjada

A poesia é um diuretico
Um laxante
Um antipiretico
De uma temperatura inventada.
È uma peça de teatro sem o palco.
A poesia é um calo do dedo indicador de uma costureira
à moda antiga , que cosia com agulha e sem dedal.
É uma arte mais pequena
Os seus livros não chegam ao cimema
Mas envolta na arte do bem escrever.
È o fado não tocado
È o acorde recitado
È não ter receio da vergonha
Escrever a alma como quem sonha
E acordar a rimar.
É também não ter rima alguma
Porque o rimar não faz diferença
É ter na palavra a crença
Que esta mesma vai mudar

 

Carlos Cabecinha

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Lunes, Febrero 21, 2011 - 11:57

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