A Causa Nobre de Vida

Balanço no fino braço de Morfeu

A quietude e o embaraço, dado

Que a gloriosa ninfa me prometeu

Num sussurro imenso, fecundado.

 

A causa nobre de vida

Débilmente parida!

 

Rasgo no âmago de querer entender

Covardemente neste meu viver

Pudera a anciã de outros sonhos

Ou os Gnomos da mentira o manter.

 

A causa nobre de vida

Assim tão perdida!

 

Florestas mágicas e mil batalhas

Estórias e outras mil tralhas

em cabeça que não roda

Em viver que não é moda!

 

A causa nobre de vida,

Em morte contida!

 

Resta-me este ultimo sopro

em lábios de vermelho tinto

A dor eu já não a sinto

solidão de meu corpo.

 

A causa nobre de vida,

Em espasmos prometida!

 

Bordeis de pura loucura

neste meu leito de tortura

Na alma a eterna secura

que no Além perdura

 

Sou este que vos falo,

Este párida que vos canta

Na partida do ónus de vida

Tremendo erro de medida

 

A causa nobre da vida,

Em falsa vida consentida!

 

No fechar dos olhos doridos,

A ninfa nua e descalça dança

O ritual da vida que se foi,

O fim dos dias coloridos

 

R  itual final de uma dor

E   spasmo efervescente de um beijo

S   atirizado pelo Mundo Encantador

T   iranizado pela Vil Loucura!

 

I  mensamente Mágico

N ostálgicamente profetizado

 

P edaços de carência

E  nvolvência de insolvência

A  lma assim condenada

C  oncordata em dó menor

E  Serenamente o suspiro se foi

 

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Jueves, Febrero 24, 2011 - 10:59

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Mefistus

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Comentarios

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Mefistus

Rogério,

É muito beom ler-te.

BJ

Nanda

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Obrigado!

Amiga Nanda, o meu obrigado pelas suas "visitas" frequentes!

Imagen de MarneDulinski

A Causa Nobre de Vida

Lindo, magnífico, como sempre são suas Obras!

Já estava com saudade de o ler, meus parabéns,

Seu sempre aluno e admirador,

MarneDulinski

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Marme

è um prazer imenso saber que estima o que escrevo.

 

O meu grande Obrigado!

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