Descobrindo-te, descobrindo-me, descobrindo…

Já te conhecia
Não sei o que mudou
Agora a aurora brilha
Alguma coisa despontou
Tens os olhos mais bonitos
Um sorriso transparente
Mesmo quando te aborreço
Disfarças timidamente
És força, alegria e vida
És a energia bem-vinda
Que eu nunca conheci
Na tua voz um anjo canta
Aquece esta lembrança
Torna-me ausente de mim
Devolves-me a confiança
A vontade de me erguer
De voltar a querer crescer
De não parar de te ver
Mas eu sei que a tua mão quente
Não será minha certamente
É para aquela por quem o teu coração bata
A mim não consegues ver
Porque és aquela brisa singela
Que se esconde ao amanhecer
É o pôr-do-sol que de mansinho
Desaparece ao entardecer
Há coisas que não te posso dizer
Eu própria não as consigo exprimir
Quem sabe se de repente
De um eclipse irão surgir
És a pessoa mais preciosa
Que adoro nunca esquecer
És um perfume de rosa
Que me faz enternecer
Se eu pudesse ficaria sempre a contemplar
A beleza desse olhar
Que ainda não consigo expressar
Mas que me faz sempre sorrir
Adoro ouvir-te falar
Gosto de te ver divertir
Desejo-te toda a felicidade
Tu não mereces sofrer
Eu não te quero esquecer
Embora não perceba porque me opor
Talvez um dia possa entender
Porque desejo chamar-te amor…

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Viernes, Febrero 25, 2011 - 16:56

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Luz

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Descobrindo-te, descobrindo-me, descobrindo…

Eu não te quero esquecer
Embora não perceba porque me opor
Talvez um dia possa entender
Porque desejo chamar-te amor…

Lindo poema, gostei muito, destacando estes versos finais!

MarneDulinski

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