Revolução
Sinto que sou parte desta calçada,
talvez uma pedra cheia de vida,
cheia de história porem calada,
Imortalmente condenada a nunca ser ouvida.
Os meus camaradas em meu redor,
sentem que algo enorme nos uniu.
É a ambição cada vez maior
de encontrar terra melhor do que aquela que nos engoliu.
Queremos mais do que ser a calçada,
eternamente aprisionada ao mesmo chão,
Quero mais do que ser a pedra enterrada,
sujeita a ser pisada e a viver eternizada na subordinação.
Onde estas Abril que falaste em liberdade?
Não acredito que te tornaste uma pedra que nem eu.
És agora mudo e vives sem verdade
essa que tal como a liberdade, MORREU!
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Sábado, Marzo 5, 2011 - 01:34
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Poesia/Intervención | Revolução | 0 | 791 | 03/05/2011 - 01:34 | Portuguese |
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