nao se deve julgar uma pessoa pela aparencia
Nunca se deve julgar uma pessoa pela aparência, mas sim pelo seu interior.
Numa escola vulgar como tantas outras, com alunos populares, alunos que não são conhecidos e os cromos que só pensam em estudar.
No início do 2º período apareceram duas caras novas.
Uma rapariga muito bonita, muito bem vestida, corpo de invejar qualquer rapariga, podia dizer-se que era rica.
A segunda rapariga que chegou á escola vinha com um monte de livros, o seu aspecto era lamentável, seria talvez uma rapariga de poucas posses, mas de tamanha inteligência e raciocínio.
Apenas bastou um dia para que a Joana, a rapariga que era muito bonita, se integrasse e passasse a pertencer ao grupo dos populares.
Quanto á Maria, a outra rapariga que tinha chegado, demorou algum tempo a interagir com os colegas, mas apenas os do grupo dos inteligentes é que tomavam atenção ao que ela dizia.
Já no meio do período, mais ou menos na época dos testes, começaram a desaparecer colegas de turma das duas raparigas novas.
Primeiro, julgaram que apenas era uma coincidência, se calhar foram passar férias e não avisaram ninguém. Depois, achavam que tinham sido raptados e deveriam esperar pelo telefonema dos supostos raptores. Mas tal não aconteceu.
A cada semana que passava, menos um aluno se encontrava na escola.
O Director da escola, muito preocupado, decidiu fechar a escola, pois parecia que os alunos desapareciam na escola.
Todos os alunos estavam assustados. Evitaram andar sozinhos, sempre em grupos de cinco ou seis elementos. As únicas pessoas que andavam sozinhas eram as novas alunas.
Então o grupo dos inteligentes foi ter com a Maria.
-Então, porque não estás ao nosso lado?
- Porque tenho muitas coisas para fazer!
- Mas tu não sabes que não é seguro andares sozinha pela escola. Podes desaparecer.
- Ah! Ah! Ah! Eu desaparecer, nem pensem!
- Porque dizes isso?
- Já repararam em quem é que está a faltar?
- Sim.
- Então?! Perceberam?
- Não.
- É assim, todos os alunos que desapareceram pertencem ao grupo dos populares.
- Então, nós podemos ser os próximos?
- Não, pá vocês costumam ser inteligentes, mas devem ter dado folga ao cérebro hoje. Nós somos o grupo dos cromos, dos crânios, aqueles que são muito inteligentes, mas apenas isso, não giros, não desportivos.
- Pois é! Tens razão! Mas como é que soubeste isso?
- Apenas basta racionar um bocado.
Mas os seus colegas não ficaram muito convencidos com isso, e começaram a suspeitar que talvez, será ela a autora dos raptos.
Então a Maria depois de pensar um bocado chegou a uma brilhante conclusão e decidiu ir revelar a sua descoberta aos seus colegas.
- Ei! Eu já sei quem é!
- A sério? Quem é então?
- A Joana.
- Porquê ela?
- Porque ela é a única daquele grupo que anda sozinha.
- Nós não achamos isso.
- Então o que acham?
- É assim, nós achamos que tu é que és a autora dos raptos.
- O quê?
- É isso.
- Como é que podem dizer isso? Pensem por si próprios e tirem as próprias conclusões. Nunca se deve julgar um livro pela capa.
Eles por mais que não quisessem, puseram-se a pensar no que a Maria tinha dito. E decidiram seguir a Joana.
No dia seguinte, ao seguirem-na, aperceberam-se de que esta parecia estar a comunicar com alguém através de sinais. Mas os sinais pareciam algo não muito conhecido. Parecia uma língua esquecida nos tempos, em que parecia estar a dar uma ordem.
Então despiu a pele da Joana e ficou com um aspecto velho, enrugado, com um ar de ter cinquenta anos.
Os alunos não podiam acreditar. Afinal a Maria sempre tinha razão. Então, a Joana, quer dizer, a suposta Joana começou a subir por uma corda até um avião.
Então lembraram-se do seu projecto de ciências que uma descarga eléctrica atingiria qualquer coisa que estivesse no meio de duas fontes de grande energia.
Assim, deste modo, resultou na perfeição. Então começaram a sair do avião, quando este aterrou, todos os alunos desaparecidos.
A Joana foi presa mais os seus cúmplices e a Maria foi aclamada heroína entre os colegas da escola.
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