Jarro
Cai o cigarro
sobre o tapete.
Ainda o levanto
por temer as chamas de Dante.
Até quando esse levante?
Em que ponto
vencerá a angústia,
sobre um fim
que tudo apagaria,
nas cinzas do próximo dia?
Repito o café
e o cigarro,
na esperança
de ser o último jarro.
Na espera
da quebra do jarro,
que lavará em barro
essa inconsistência
que chamam de existência.
Um lápis e um papel
dão-me algum alívio.
E a incerteza
de um alvo delírio.
Poema de quem não morreu,
do semi extinto eu;
em que se olha o correr do carvão,
nesse imenso não
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Jueves, Marzo 10, 2011 - 19:40
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Comentarios
Me vi totalmente em seu poema
Me vi totalmente em seu poema ,embora não fume mas
porém me trouxe recordações ....
Tua escrita sempre envolvente e instigante !!!
Beijo
Susan
Jarro
Meu querido amigo, meus parabéns, pelo seu lindo poema, gostei muito!
Mas torço para que quebres o Jarro, e jogue fora e bem loge o cigarro que tantos males ja fez a raça humana e continua fazendo, erroneamente já serviu a até de peça principal para filmes, poemas e canções!
Quem está falando aqui, fumou desde os 16 até os 54 anos, poderia estar muito melhor de saúde caso não tivesse fumado, mas como sempre tive atividades, e bom preparo físico, (poderia estar melhor) caminho 1:30 a 2:00hs. pelos parque e jardins da minha cidade, caso não tivesse fumado, estaria certamente bem melhor!
Alerta, meu amigo, pense, medite, não fume e não faça apologia do cigarro!
Um abração, desculpe-me a sinceridade!
MarneDulinski
uau... gostei muito do seu
uau...
gostei muito do seu poema, apesar de triste.
até mais,
Ana fm