Aedo

Porque houve uma rapsódia
o verso se fez azul,
como um céu de Matisse
prolongando a planície.

Agora, o cheiro de chuva
molha a terra e a alma.
Água da paz conquistada,
em amarela tulipa inviolada.

Noite dos prazeres de antes,
das embriagadas Bacantes
de volúpias delirantes
e taças espumantes.

Noite que a canção suaviza
e que à vida beija e alisa,
no cetim da próxima brisa

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Domingo, Marzo 20, 2011 - 10:40

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fabiovillela

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Comentarios

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Aedo

Lindo Poema, gostei demais, cheguei a imaginar ao fundo o som de sua Lira!

Noite que a canção suaviza
e que à vida beija e alisa,
no cetim da próxima brisa

Meus parabéns,

MarneDulinski

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