Clarence Greenwood (ou como o azul pode ser verde se olharmos ao contrário)
alimento-me de notas soltas
nas manhãs em que as primaveras são eternas pétalas de cetim
por entre os grãos de areia
(d)os dedos das mãos que já não são
sorrisos
e musicas que me exigem
não sei que afagos
corpo firme pelas lembranças
caminho descalça sobre corais
princípio do deserto de lilases
água de olhares cheios
alma nobre
em rugas vi(vi)das
tocas-me pianissimo
na distância (em) que mantenho
aceso o peito
incandescente de canções
desliga-se o cérebro
e
a memória esquece-me.
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Lunes, Marzo 28, 2011 - 23:10
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Comentarios
Clarence Greenwood ...
Lindo e maravilhoso texto, gostei demais!
Meus parabéns,
MarneDulinski