ANEMIA
Anemia
Quando o vejo, o dia lá fora parece parar
Enfeito o corpo com estrelas
Pois ele me faz um poema lunar.
Meu herói, meu guerreiro
Minha outra face no espelho.
Quando o vejo
A noite se torna azul
Faço-me bonita e pinto a boca
Me perfumo in-tei-ra
Saio de laço de fita amarelo
Pensando...
Ah ! Um dia serei dele
Um dia serei dele...
E pouco importa minha anemia.
Pois meu sangue, matéria-prima para os seus versos
há tempos, feliz, lhe doei !
Sua poesia é feita de amor e de dor
Do seu, do meu, do nosso sangue
Que jorra em versos por veias profundas
Quando o vejo
Sinto-me viva
pulsando,sangrando...
Nessa taça que guarda o meu desejo
meu segredo, fruto do que sinto...
quando o vejo.
Karla Julia
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Martes, Marzo 29, 2011 - 22:34
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Comentarios
ANEMIA
Beleza de poema, gostei demais...
Meus parabéns,
MarneDulinski