AFLIÇÃO DO SABER
Alguém disse, hoje, no metrô:
- ela sabe quem eu sou!
Com espanto, assim pensei:
... ela não sabe quem não sou,
ela sabe e não sabe,
nem eu ...
Isto porque não sei o que é saber,
na medida em que penso que sei!
Ajuda-me, ó Sócrates!
Nota do autor.
“Melhor nada comentar.”
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Domingo, Abril 10, 2011 - 05:07
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Poesia/Tristeza | Desenho Eterno | 4 | 2.234 | 08/27/2009 - 05:40 | Portuguese |
Comentarios
Esteves
Roberto,
Eu assustei-me com essa do Sócrates. Essa do filósofo foi demais para mim. Esse nome aqui em Portugal está até dando urticária.
Este foi só um aparte.
Sempre em busca do auto conhecimento
Beijo de Esteves para Esteves
Nanda - responder
Olá, Nanda.
Como vai?
Uma das caracerísticas da filosofia é essa mesmo: o espanto. rsrs
Um beijo do amigo Esteves.
AFLIÇÃO DO SABER
Lindo texto, gostei!
MarneDulinski
Marne - responder
Obrigado, prezado amigo, pelas gentis considerações.
Um abraço,
Roberto